terça-feira, 26 de março de 2013

Seres humanos “especiais” - Soraya Ferreira de Andrade



A diversidade é uma das maiores riquezas do ser humano e a existência de indivíduos com suas diferentes culturas, etnias e gerações fazem com que o mundo se torne mais completo. Ela não é um problema, pelo contrário, é perceber que é uma oportunidade de enriquecimento individual, social e de ensino e aprendizagem.
Hoje em dia, existe uma luta constante pela educação inclusiva, por uma escola inclusiva. Isso envolve a construção de um novo tipo de sociedade através de transformações, pequenas e grandes, nos ambientes físicos (espaços interno e externo, equipamentos, aparelhos e utensílios, mobiliário e meios de transporte) e na mentalidade de todas as pessoas, e também do próprio portador de deficiência.
Incluir na escola implica em apostar numa política educativa que assegure a atenção à diversidade como eixo central e que isso se verifique em todas as etapas educativas, para a vida toda. Implica quebrar e vencer paradigmas, buscar atender à diversidade humana e conseguir quebrar o esquema de homogeneidade. Não é um processo de negar a deficiência, mas sim de saber que há um ser humano para além dessa deficiência que exige diferentes intervenções pedagógicas e diferentes olhares, sem, contudo diminuir o que se pode ensinar, subestimando assim o aluno e suas reais possibilidades.
Inclusão é um processo imprevisto, não existem fórmulas/regras prontas. Existe sim a certeza de que incluir é preciso com apoio complementar tanto para os alunos quanto para todos os que estão envolvidos com esses seres humanos tão “especiais”.

Soraya Ferreira de Andrade 

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