A diversidade é uma das
maiores riquezas do ser humano e a existência de indivíduos com suas diferentes
culturas, etnias e gerações fazem com que o mundo se torne mais completo. Ela não é um problema,
pelo contrário, é perceber que é uma oportunidade de enriquecimento individual,
social e de ensino e aprendizagem.
Hoje em dia, existe
uma luta constante pela educação inclusiva, por uma escola inclusiva. Isso
envolve a construção de um novo tipo de sociedade através de transformações,
pequenas e grandes, nos ambientes físicos (espaços interno e externo,
equipamentos, aparelhos e utensílios, mobiliário e meios de transporte) e na
mentalidade de todas as pessoas, e também do próprio portador de deficiência.
Incluir na escola
implica em apostar numa política educativa que assegure a atenção à diversidade
como eixo central e que isso se verifique em todas as etapas educativas, para a
vida toda. Implica quebrar e vencer paradigmas, buscar atender à diversidade
humana e conseguir quebrar o esquema de homogeneidade. Não é um processo de negar
a deficiência, mas sim de saber que há um ser humano para além dessa
deficiência que exige diferentes intervenções pedagógicas e diferentes olhares,
sem, contudo diminuir o que se pode ensinar, subestimando assim o aluno e suas
reais possibilidades.
Inclusão é um processo
imprevisto, não existem fórmulas/regras prontas. Existe sim a certeza de que
incluir é preciso com apoio complementar tanto para os alunos quanto para todos
os que estão envolvidos com esses seres humanos tão “especiais”.
Soraya Ferreira de Andrade
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